Publicações
O mercado pátrio de carne premium vem ganhando cada vez mais espaço. No caso da Carne Angus Certificada, o consumo ultrapassou 37kg por consumidor, segundo dados da Associação Brasileira de Angus.
Diante da evidente valorização do produto, o INPI verificou um aumento no número de pedidos de registro de marcas com o radical “angus”. Para além das referidas tentativas de registro, o selo de certificação parece estar sendo utilizado de forma fraudulenta, com a finalidade de agregar valor a produtos não certificados e que, por vezes, são sequer provenientes de carne bovina.
O texto de Maria Eduarda Trevisan Kroeff, publicado no portal Cliente S/A, serve de alerta para a reputação da marca, reconhecida por sua qualidade. “Estamos diante de um cenário que vai além da vulgarização da marca e da sua consequente desvalorização. É uma clara ameaça à segurança alimentar em níveis nacional e internacional, podendo, inclusive, atingir os índices de exportação por estar em desacordo com legislações como a Lei Pure Food and Drugs Act, que regulamenta a indústria alimentícia americana e impõe às organizações parceiras comerciais dos Estados Unidos a adoção do compliance”, conclui a advogada do RMMG, que também é doutoranda em Agronegócios pela UFRGS.
Confira na íntegra o artigo “É mesmo Angus o que está na sua mesa?”.